terça-feira, 18 de janeiro de 2011

VENENO MALDITO

Queres turvar meu ser
como turvas a ti mesmo

atinges-me com tuas flechas ferinas...
Não ouso revidar.
Um nó na garganta,
uma lágrima,
é tudo que resta desse tempo novo em mim...

Não tenho motivos,
não tenho...
O que não tenho?

Pergunto-me e não encontro respostas.
Lembro uma fábula.
Sou, nesse momento, o pobre cordeirinho...

Gostaria de ser o lobo, berrar,urrar, rugir...
Meu coração quebrado não ousa nada...

Estou querendo e não querendo...
Foges, foges, foges é teu costume
cumpre-o, mata-me de dor,
mas, morre, também, tu 
com teu próprio veneno maldito...
Engoles cada palavra e prova o fel da tua desconfiança...
A mim, resta-me saber
que um dia triunfarei sobre a tua dor,
maldito amor...

10 comentários:

  1. O amor pode ser um remédio, mas também o maior veneno. Lindo seu poema. Bjos amiga

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  2. O que diferencia um rémedio que cura de um que mata, é a dose.

    Venho agradecer seu carinho no blog Não Quero Falar disso,e informar que ele agora mudou de endereço,se você possui ele linkado é necessário atualizar para: www.marginaliasubversivas.blogspot.com

    Bjos

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  3. Adorei! Forte e muito expressivo!
    Exactamente como eu gosto.
    Beijjinhos

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  4. o doce e mortal veneno...

    refinado e belo
    o poema

    honrado com a visita
    =)

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  5. O amor, por vezes, é mesmo maldito...
    Excelente poema, querida amiga.
    Gostei imenso das tuas palavras.
    Beijos.

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  6. Quanta força...!

    Imenso gostar assoma minh'alma diante da tua!

    Parabens!

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  7. olá, marluce. vim agradecer sua visita ao meu blog e estou aqui apreciando o teu. abraços e bom restinho de semana pra ti.

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  8. Obrigado pela visita.

    Muito bom aqui,

    Beijos na Alma
    >>Dani

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  9. Marluce,

    Teu poema é um grito de revolta!
    Estranha alquimia tem o amor, para produzir tão letal veneno!...

    Gostei da intensidade das palavras!!!

    Beijos...
    AL

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