Um espelho...
Vejo meu rosto envelhecido.
Desvio o olhar.
Percebo que não é um espelho,
mas uma grande poça e
o céu, nela refletido, me transporta para a nuvem.
É uma bela paisagem.
Sinto-me remoçar...
Retorno na direção primeira.
Não sou eu, é o meu outro que sorri.
Estou, infinitamente, no chão e no céu.
Sou alegre, a tristeza se dissipa no espelho de água
e eu sou outra vez
menina
traquina
taurina, mas
felina...