Não há mágoa,
nem água.
Pedras e abismos surgem...
Eu me perco na imagem de espelhos
que me refletem momentos diversos.
Momentos de versos sem nexo...
Estou abaixo da linha da compreensão.
Sou toda pó, cinza, poeira no chão...
Se venho do pó, com o pó, nesse momento, me identifico...
Quero me re-compor... ressurgir.
Busco valores que se perderam no tempo...
Ganhei e infinitamente perdi...
Perdi meu rumo, meu prumo...
Tive vontade de morrer e também de viver...
Tudo se mistura.
Os avessos se confundem, os sentidos se misturam.
As sensações e os sentimentos gritam.
Sou, neste momento, infinitamente tudo,
dentro do espaço perdido do nada...