sábado, 8 de janeiro de 2011

BUSCA

O que somos? (...)
O que somos,senão este pedaço inerte de ser.
Busco a razão fora de mim...
Encontro-me no labirinto, infinitamente perdida.
Meu rosto reflete a imagem obscura...

Não me encontro...
Uma música qualquer me desperta...
Estou no meio de tantos (...) E  estou só...
Infinitamente só...

Quero sair de mim, buscar-me no que fui...
O dia é infinitamente noite...
O mistério da vida é o mesmo da morte?

Há seres que não podem sair de mim...
Mas, saem e se multiplicam
prendendo-me a este resto de neblina em que me tornei...

16 comentários:

  1. Oi Maria Marluce.Amei sua visita viu? O seu poema é lindo e de certa forma, relaciona-se com o meu post de hoje. Gostei muito do seu blog. Estou seguindo. Bjos minha nova amiga

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  2. Retribuindo a visita e me encantando com seu "espaço"! Parabéns pelo bom gosto e pelos textos muito bem elaborados e cheios de emoção!
    Prometo voltar mais vezes.
    Beijinhos
    Li

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  3. Adorei suas postagens cheias de vida e emoções contraditórias.
    um beijo nesse coração até breve.

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  4. Ótimo texto... já me senti perdida assim, mas já me achei. Obrigada pelo comentário em meu blog, que esse ano seja repleto de boas energias e criatividades. Abraço.

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  5. Oi, Marluce!
    Obrigada pelo carinho de sua visita! Seus poemas são lindos!
    E, quanto a BUSCA:
    " Somos tudo e nada somos
    Somos peça de um mosaico de um eterno caminhar"
    Do meu poema: Aventureiros de ser
    Um beijo
    Graça Campos

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  6. Belo poema Marluce!

    Por entre a neblina, descubro um rosto lindo, o contorno de formas deliciosas, onde habitam todos os sonhos, todos os desejos, todas as fantasias!

    Beijos!
    AL

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  7. Adorei o poema!
    Parece até que tem visto como tenho me sentido ultimamente...
    Parabéns!

    Beijos.
    http://carolinepensando.blogspot.com

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  8. Por esse questionamento vivo e escrevo...Encantada...E obrigada pela visita...Volte sempre...

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  9. Olá !

    Vim agradecer a visita e parabenizar
    por seus escritos ...
    Muito bonitos.



    Bjo.

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  10. Olá Maria!

    Ao ler seu belo e introspectivo poema lembrei-me de uma frase linda de Clarice Lispector que diz assim: "quem não é perdido não conhece a liberdade e não a ama".

    Beijos!!

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  11. Marluce,

    Tb adorei a sua sensibilidade de escritora, parabéns pelo Blog.
    Bjs. Marilza Rezende

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  12. Olá Marluce, ainda bem que andavas perdida, pois assim me encontras-te... também eu fiquei a ganhar ao conhecer este teu lado poético neste belissimo espaço...
    volta que eu também voltarei!
    bjs
    Antero

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  13. Olá, agradeço-lhe a visita.
    E logo que a vi por lá me bateu a curiosidade de tbm conhecer seu espaço, o que me alegrou bastante, nossa! Gostei demais do texto abaixo, o da pantera.
    Parabéns, e sinta-se convidada a voltar ao meu espaçinho, e aqui voltarei com certeza...adorei.
    Bjos.

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  14. Lindo Malu :*

    Me identifiquei demais pois as dúvidas de minha juventude tem se potencializado de tal forma que não sei mais o que sou, e estou vivendo uma busca, um questionamento...

    "Mais um dia na eterna agonia do não-saber o que se é. Mais um dia na eterna agonia de decifrar o mundo e a si próprio"

    Beijos!

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  15. Morte e vida é um entrave delicioso ao alcance de poetas-estrela. Que a morte nos separe nos iguale, para que, quando encerrarmos nosso passeio nesta nave perdida na via láctea, a viagem tenha valido a pena. Conheci seu blog por caso e acaso. Irei segui-lo. E digo que adorei.

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Oi pessoal, adoro visitar blogs e comentar. Agradeço, imensamente, a sua visita e o seu comentário. Sempre que for possível retribuirei.