Na tarde sombria a dúvida paira!
Tenho vontade de ouvir tua voz...
O coração queima, espinhos traspassam
todo o meu ser...
Sou infinitamente solitária...
Aqueles cacos que juntei,
tornaram a quebrar-se...
Agora não sobrou nada, a não ser as cinzas vermelhas...
Se pudesse me recompor,nunca mais queria te ver...
Uma lágrima corre... TEIMOSA...
São restos, ou é todo meu amor que clama...
(...)
Quero alguém que me escute
que me ame
que me toque.
Sinto que nunca mais te terei...
Não queria enxergar essa realidade.
Estou infinitamente triste...
Talvez encontre aquela tarde
cáqui e bela...
Mas isto não me alegra...
(...)
O que me alegraria?
teu som?
teu cheiro?
tua voz?
teu corpo?
O mistério da vida é maior...
As doces lembranças e as amargas lembranças
se misturam...
Sou tola e torpe...!
Não... Não quero lembrar
nada...
(...)
Só de mim neste momento
solitário e dolorido que vivo...