Queres turvar meu ser
como turvas a ti mesmo
atinges-me com tuas flechas ferinas...
Não ouso revidar.
Um nó na garganta,
uma lágrima,
é tudo que resta desse tempo novo em mim...
Não tenho motivos,
não tenho...
O que não tenho?
Pergunto-me e não encontro respostas.
Lembro uma fábula.
Sou, nesse momento, o pobre cordeirinho...
Gostaria de ser o lobo, berrar,urrar, rugir...
Meu coração quebrado não ousa nada...
Estou querendo e não querendo...
Foges, foges, foges é teu costume
cumpre-o, mata-me de dor,
mas, morre, também, tu
com teu próprio veneno maldito...
Engoles cada palavra e prova o fel da tua desconfiança...
A mim, resta-me saber
que um dia triunfarei sobre a tua dor,
maldito amor...
Sempre triufamos...Sempre...
ResponderExcluirO amor pode ser um remédio, mas também o maior veneno. Lindo seu poema. Bjos amiga
ResponderExcluirO que diferencia um rémedio que cura de um que mata, é a dose.
ResponderExcluirVenho agradecer seu carinho no blog Não Quero Falar disso,e informar que ele agora mudou de endereço,se você possui ele linkado é necessário atualizar para: www.marginaliasubversivas.blogspot.com
Bjos
Adorei! Forte e muito expressivo!
ResponderExcluirExactamente como eu gosto.
Beijjinhos
o doce e mortal veneno...
ResponderExcluirrefinado e belo
o poema
honrado com a visita
=)
O amor, por vezes, é mesmo maldito...
ResponderExcluirExcelente poema, querida amiga.
Gostei imenso das tuas palavras.
Beijos.
Quanta força...!
ResponderExcluirImenso gostar assoma minh'alma diante da tua!
Parabens!
olá, marluce. vim agradecer sua visita ao meu blog e estou aqui apreciando o teu. abraços e bom restinho de semana pra ti.
ResponderExcluirObrigado pela visita.
ResponderExcluirMuito bom aqui,
Beijos na Alma
>>Dani
Marluce,
ResponderExcluirTeu poema é um grito de revolta!
Estranha alquimia tem o amor, para produzir tão letal veneno!...
Gostei da intensidade das palavras!!!
Beijos...
AL