Sol forte,
o vento é leve.
Meu ser desperta
numa inspiração momentânea...
A ilusão agita-se...
Funde-se, em mim,
o verso e o papel em branco
santo e imaculado...
Quero maculá-lo com o poema.
Penso, melancolicamente, na minha solidão
e num resto de folia...
Acorrento-me à vontade de te ver...
Os minuto passam,
os momentos são curtos...
Tento falar o que não pode calar.
A fogueira do sol queima-me
as forças...
Tiro do meu peito as cinzas que restaram
e renasço do caos
para o
mo
vi
men
to
da paz que
CRESCE
e
JORRA
rapidamente em mim,
nessa bela quarta de
CINZAS...