segunda-feira, 29 de agosto de 2011

INSANIDADE

Minha palavra está nua...
Rasgo sua carne ao vento
dilacero seu sentido 
corto-lhe a última esperança...
Torno seu todo em átomo...

Ela se recompõe 
revida minha malvadeza insana 
dilacera minha carne
despe-me a alma...
Rendo-me a sua capacidade de refazer-se
e dançamos uma valsa ao luar,
aguardando novos duelos...

11 comentários:

  1. Achei este teu poema deveras criativo.
    Excelente, querida amiga Marluce.
    Beijos.

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  2. Quanto subjetivismo. Ainda bem que temos oportunidade de recompor as palavras e vivenciarmos o novo!
    Amei tudo que li por aqui!
    Um grande abraço!
    http://divaedevaneios.blogspot.com/

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  3. Palavras nuas dançando uma valsa ao luar...

    Lindo!...

    Beijos,
    AL

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  4. Querida, não aceite este comentário! As feridas da vida são assim mesmo, doem, mas temos o instinto divino de recuperação, basta estarmos abertosa isso e esperarmos o tempo certo!
    Tem um versículo da bíblia que amo muito e o deixo para sua meditação:
    ""Agrada-te do Senhor, e Ele satisfará os desejos do teu coração!" (Sl 37:4)"

    Beijos em seu coração!

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  5. Suave e pleno, próprio da alma de uma mulher de atitude, como o és!

    Um beijo, querida ♥

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  6. Assim são as relações - VALSAS e DUELOS...
    Gostei do jogo de dilacerações.
    Abraços

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  7. Apaixono-me por suas peripécias poéticas, menina!!!!

    :)

    Beijinhos ♥

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  8. Marluce

    O AMOR É UM DOS MAIORES SENTIMENTOS,E SÓ UMA PESSOA SENSÍVEL CONSEGUE ESCREVER COM TANTA SUTILEZA E PROFUNDIDADE....
    PARABÉNS POR ESTE E POR TANTOS OUTROS POEMAS...

    5 DE SETEMBRO DE 2011
    KÁTIA SUELY

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  9. Passei para te desejar uma boa semana.
    Beijos, querida amiga Marluce.

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  10. Marluce bendita insanidade que te faz compor versos contundentes e maravilhosamente belos!Bjs.

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