Não há mágoa,
nem água.
Pedras e abismos surgem...
Eu me perco na imagem de espelhos
que me refletem momentos diversos.
Momentos de versos sem nexo...
Estou abaixo da linha da compreensão.
Sou toda pó, cinza, poeira no chão...
Se venho do pó, com o pó, nesse momento, me identifico...
Quero me re-compor... ressurgir.
Busco valores que se perderam no tempo...
Ganhei e infinitamente perdi...
Perdi meu rumo, meu prumo...
Tive vontade de morrer e também de viver...
Tudo se mistura.
Os avessos se confundem, os sentidos se misturam.
As sensações e os sentimentos gritam.
Sou, neste momento, infinitamente tudo,
dentro do espaço perdido do nada...
Somos sim um pouco desse tudo, mesmo quando nos imaginamos no meio do nada. Porque o nada é nada,azar o dele se ele é nada, a gente tem que ser completo, essa mistura,essa complexidade, mAS baseado sempre num só: você mesma. Isso é louvável. Gosto de sua autenticidade . Beijos
ResponderExcluirSomos tudo e nada, acho que depende do modo que sentimos, que vemos e que acreditamos, beijos.
ResponderExcluirCostumo dizer que na vida somos dançarinos de um balé de espelhos(trocamos de faces mas não trocamos a personalidade) enfim não trocamos de personagens neste estranho teatro da vida.
ResponderExcluirbeijos
Creio que assim seja a poesia: versos no nada ao meio de tudo.
ResponderExcluirBelos versos (:
é neste tudo e nada que crescemos e revivemos..
ResponderExcluirlindo Maria..
beijo
Sim, muitos valores se perderam no tempo, mas não podemos deixar-nos levar pela correnteza. Um abraço.
ResponderExcluirOi...amei seu poema....
ResponderExcluir"Sou, neste momento, infinitamente tudo,
dentro do espaço perdido do nada..."
Isso é de uma grandiosidade sem fim!
bjo!
Zil
É assim... assim também hoje me sinto!
ResponderExcluirApenas uma gotinha
aventada numa tempestade
como quem nem pára ou caminha
sem rumo - sem vaidade
nem olhares
nem vontade
...
Sempre, infinitamente tudo...
ResponderExcluirOlá Maria, encontar equilibrio no vazio, talvez seja a porta para um todo melhor e mais completo.
ResponderExcluirAdorei o texto!
Que você tenha uma ótima noite de Sexta F!
Nos encontramos no Alma!
Vinicius.
OI MARLUCE VIM AO LUGAR CERTO ADORO LER E AQUI ME SINTO EM CASA!
ResponderExcluirBEIJO
Somos dicotomia, o sim e o não. Belo poema. Parabéns. Beijos.
ResponderExcluirSomos assim é misto de tudo e nada...
ResponderExcluirÓtimo texto!!
bjinhus...
nossa, que texto legal...
ResponderExcluirSei la, pequeno e ao mesmo tempo super expressivo!
Beeijo!
Maria marluce, desculpa pela demora!
ResponderExcluirObrigado pela visita.
Do poema SEM RUMO, em se tratando do pó. Dido: Do pó viemos, ao pó retornaremos. Por isso, SER PÓ É TÁ SEMPRE POETANDO...
Abraços poéticos