Olho para fora de mim...
Não consigo enxergar-me.
Uma leve neblina esconde-me...
Giro a cabeça.
Rodopio sem sair do lugar...
Vejo um casulo...
Sou eu quem está lá.
Tento quebrá-lo,
não tenho forças...
Estou presa a um fio de teia...
Sou fio de mim.
Confundo-me...
Brigo comigo...
Saio da neblina.
O casulo está preso,
uso a força da mente...
A teia me puxa...
Quebro-a.
Deslizo para dentro de mim...
Encontro fantasmas.
Espanto-os com um urro de loba ferida
e adormeço ébria de mim...
Fio de mim...Um dia: encontro-me...Lindo, lindo...
ResponderExcluirpresa em si mesma,desvendar e ver..
ResponderExcluirlindos versos..
beijos.
Interessante seu poema. Presa dentro de si mesma procurando se encontrar. gostei. Obrigado pela visita, sou grata por demais ao Arnoldo que me dá sempre a força necessária para não desistir e aqui continuo. Tenha uma linda noite e beijinhos carinhosos no coração querida.
ResponderExcluirLabirintos dentro de nós, amiga. Às vezes somos presas de nós mesmos, de nossos fantasmas, importante é nõ ficar pra sempre no casulo, fazer desse fio uma referência, um caminho a seguir. Beijos e parabéns
ResponderExcluirAi que lindo... Gostei muitissimo lindinha ^_^•
ResponderExcluirsou um fio de mim...lindo lindo lindo parabenss
ResponderExcluirLindo poema...
ResponderExcluirParabéns!!!