quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Ventos

O vento me vira ao avesso.
                                                                      Sou metade de mim...
Escrevo e a incompletude domina meu verso...
          Olho a janela e um olho exerga uma borboleta azul, tocando flauta...
                                                 Nada do que sinto se passa, realmente...
A janela vira espelho, que reproduz minha imagem...
                                          Uma canção nostálgica me desperta
e, agora, outro vento me traz velhas lembranças
do velho rio de minha aldeia...

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