Estou parada...
À minha frente,
a escada está ali...
inerte.
Olho-a
e
ela
gira
em
a
l s
a p
r i
...
Tateio no escuro,
uma brasa
guia...
ou será um vagalume?
Posso ver frestas na escada...
o silêncio
me envolve os pensamentos
e embaça minha visão...
A escuridão é a mesma
e me mantém
de pé...
Um enorme relógio anuncia
o amanhecer,
que enxotará o medo
que, em delírio estranho,
devora-me as entranhas...
Noites são assim mesmo, acendem coisas estranhas à nossa frente e em nossa mente. Fantasmas que só se vão com o amanhecer. Gostei do mistério. Beijos.
ResponderExcluirUm belo poema, gostei do visual do poema também, muito criativo.Parabéns.
ResponderExcluirMagnífico poema, na forma lírica, na imagem e no conteúdo.
ResponderExcluirGostei muito.
Marluce, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijos
Uma onda de poesia.
ResponderExcluirMuito bonito.