quinta-feira, 14 de outubro de 2010
A Ponte Sem o Ponto
Penso no meu objeto de investigação,
Busco com ele um diálogo.
A mensagem atrapalha-me...
O objeto intriga-me.
Não deixa que eu o decifre,
Tarefa difícil, ação obrigatória...
Leio... Leio... Leio...
A compreensão foge...
Luto com a palavra...
Re-luto... Leio - re-leio...
Intrigo-me com o que me intriga.
Fico triste. Será que fiquei...
Não completo o pensamento.
É forte o que penso... Brigo comigo.
Volto a pensar no meu objeto.
Vejo-o, busco-o, tento sentir-lhe
Não o sinto como queria...
Falta uma ponte... Palavra? Talvez!
A tarde está sombria... Não!
Quero escrever com propósito...
Que propósito? Todos? Um?
Quem lerá? Escrevo para ninguém...
Não! Escrevo para outro eu...
Um dia, ele lerá... Achará nada,
Diante de tudo...
(S.G.A. 06/08/10, 16:47h)
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Muito bom o poema e a fotografia é incível :) Parabéns pelo blog!
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blog.avoado.com
Gostei da forma como brinca com as palavras combinando umas com as outras...
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O poema é bom mesmo
ResponderExcluirVisitem
http://curiosomundodorock.blogspot.com/
as maiores e as piores curiosidades da história do rock
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Já o perfil revela o que os textos mostram, quanto à forma da comunicação, é esse diálogo onde o poeta persegue a Poesia que mais não é que Verdade. Muita poesia, seja como desejar, Felicidades!
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