Estou parada...
À minha frente,
a escada está ali...
inerte.
Olho-a
e
ela
gira
em
a
l s
a p
r i
...
Tateio no escuro,
uma brasa
guia...
ou será um vagalume?
Posso ver frestas na escada...
o silêncio
me envolve os pensamentos
e embaça minha visão...
A escuridão é a mesma
e me mantém
de pé...
Um enorme relógio anuncia
o amanhecer,
que enxotará o medo
que, em delírio estranho,
devora-me as entranhas...